Movimento essencialmente poético do
fim do século XIX, o simbolismo representa uma ruptura artística
radical com a mentalidade cultural do Realismo-Naturalismo, buscando fundamentalmente retomar o
primado das dimensões não racionais da existência.
Para tanto, o simbolismo redescobre e redimensiona a
subjetividade, o sentimento, a imaginação, a espiritualidade; busca desvendar o
subconsciente e o inconsciente nas relações misteriosas e transcendentes do
sujeito humano consigo próprio e com o mundo. Portanto, a fim de comunicar
verbalmente o que não se diz, só lhes restava o caminho da sugestão: daí
defenderem que as palavras deveriam evocar e não descrever, sugerir e não
definir. Espécie de “correspondência” no sentido baudelaireano (correspondência
entre o mundo material e o mundo espiritual), acabou desaguando no símbolo: não
tendo nada que ver com a palavra “símbolo” no sentido tradicional (por exemplo:
a flor de lis era o símbolo da nobreza, o branco era é símbolo da pureza,
etc.), queria assinalar a tentativa de simbolizar por meio de metáforas
polivalentes o conteúdo difuso e multitudinário do mundo interior do escritor.
Acontece, no entanto, que as
vaguidades interiores são mais facilmente evocáveis pela música, graças ao seu
caráter inobjetivo e adescritivo: de onde os simbolistas procurarem o apoio da
música para expressar poeticamente o inefável.
No tocante à métrica, defendem o verso
livre, os metros sonoros, coloridos, evocativos, com sinestesias (imagens
resultantes da colaboração de todos os sentidos, como se pode ver nos seguintes
versos do primeiro terceto do soneto “Correspondências”,
de Baudelaire: ”Há perfumes frescos como carnes de criança./ Doces como oboés,
verdes como os campos”), tudo convergindo para o ritmo, logo a musicalidade do
verso. É, em suma, a busca da “poesia pura”, isenta de contágio do mundo
material, criação dum mundo entrevisto na “floresta de símbolos”, utópico,
apenas intuível por vias místicas ou metafísicas.
Numa visão mais ampla, tanto no campo
da filosofia e das ciências da natureza quanto no campo das ciências humanas, a
desconstrução das teorias racionalistas faz-se notar, seja por meio da física
relativista de Einstein, da psicologia do inconsciente de Freud ou das teorias
filosóficas de Schopenhauer e de Friedrich Nietzsche.
Assim, o surgimento do simbolismo por
um lado reflete a grande crise dos valores racionalistas da civilização
burguesa, no contexto da virada do século XIX para o século XX, e por outro
inicia a criação de novas propostas estéticas precursoras da arte da
modernidade.
Origens do Simbolismo
Ao longo da década de 1890,
desenvolveu-se na França um movimento estético a princípio apelidado de
"decadentismo" e depois "Simbolismo". Por muitos aspectos
ligado ao Romantismo e tendo berço comum ao Parnasianismo ("Parnasse
Contemporain", 1866), o Simbolismo gerou-se quando escritores passaram a
considerar que o Positivismo de Augusto Comte e o
demasiado uso da ciência e do ateísmo (procedimentos do Realismo) não
conseguiam expressar completamente o que acontecia com o homem e a Natureza.
A França foi o berço do
Simbolismo, que se manifestou no satanismo e no spleen de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire; no mistério e na
destruição da linguagem linear de Um
lance de Dados e de Tardes de um
Fauno de Stéphane Mallarmé; no marginalismo de Outrora e Agora, de Paul Verlaine e ainda no amoralismo de Uma Temporada no Inferno, de Jean
Nicolas Rimbaud. Segundo algumas fontes, Edgar Allan Poe é considerado o
precursor desse movimento, por ter influenciado nas obras de Baudelaire.
O Simbolismo em Portugal
Com a publicação de Oaristos, de Eugenio de Castro, em 1890,
inicia-se oficialmente o Simbolismo português, durando até 1915, época do
surgimento da geração Orpheu, que desencadeia a revolução modernista no país,
em muitos aspectos baseada nas conquistas da nova estética.
Conhecidos como adeptos do
Nefelibatismo (espécie de adaptação portuguesa do Decadentismo e do Simbolismo
francês), e, portanto como nefelibatas (pessoas que andam com a cabeça nas
nuvens), os poetas simbolistas portugueses vivenciam um momento múltiplo e
vário, de intensa agitação social, política, cultural e artística. Com o
episódio do Ultimatum inglês, aceleram-se as manifestações nacionalistas e
republicanas, que culminarão com a proclamação da República, em 1910.
Portanto, os principais autores
desse estilo em Portugal seguem linhas diversas, que vão do esteticismo de
Eugênio de Castro ao nacionalismo de Antônio Nobre e outros, até atingirem
maioridade estilística com Camilo Pessanha: o mais importante poeta simbolista português.
Principais autores e obras
Além de Raul Brandão, um dos
raros escritores de prosa simbolista, na verdade prosa poética, representada
pela trilogia que compreende as obras A
farsa, Os pobres e Húmus, Eugênio de Castro, Antônio
Nobre e Camilo Pessanha são os poetas mais expressivos do simbolismo
em Portugal.
Eugênio
de Castro
Nasceu em Coimbra, em 1869. Por volta
de 1889 formou-se em Letras pela Universidade de
Coimbra e
mais tarde veio a lecionar nessa faculdade. Funda a revista "Os
Insubmissos" com João Menezes e Francisco Bastos ainda nos últimos
anos da sua licenciatura, mais propriamente em 1889.
Colaborou com a revista que fundou e
com a revista "Boémia nova", ambas seguidoras do Simbolismo Francês.
Teve também colaboração em publicações periódicas, nomeadamente nas revistas Atlântida (1915-1920), Ave azul (1899-1900),Contemporânea (1915-1926), nas 1ª e 2ª séries da
Ilustração Portuguesa Illustração
Portugueza (1884-1890) Illustração
portugueza (iniciada
em 1903). Conhecem-se igualmente colaborações suas nas revistas Ilustração (iniciada em 1926), A imprensa (1885-1891), A leitura (1894-1896), A semana de Lisboa (1893-1895) e na revista Serões (1901-1911). Em 1890 entrou para a história da literatura
portuguesa com
o lançamento do livro de poemas "Oaristos", marco inicial do
Simbolismo em Portugal.
A obra de Eugênio de Castro pode ser
dividida em duas fases: na primeira, a fase simbolista, que corresponde a sua
produção poética até o fim do século XIX,
Eugênio de Castro apresenta algumas características da Escola Simbolista, como
o uso de rimas novas e raras, novas métricas, sinestesias, aliterações e vocabulário mais rico e musical.
Na segunda fase ou neoclássica,
que corresponde aos poemas escritos já no século XX,
vemos um poeta voltado à Antiguidade Clássica e ao passado português, revelando um
certo saudosismo, característico das primeiras décadas do século XX em
Portugal.
Antônio
Nobre
Antônio Nobre referindo-se ao seu
único livro publicado em vida, Só (1892), declara que
é o livro mais triste que há em Portugal. Apesar disso, e de ser real o
sentimento de tristeza e de exílio que perpassa em toda a sua obra, ela aparece
marcada pela memória de uma infância feliz no norte de Portugal e pelo
relembrar das paisagens e das gentes que conheceu no Douro interior e no
litoral português a norte do Porto, onde passou na infância e juventude, e
em Coimbra, onde começou estudos de Direito.
Na sua poesia concede grande
atenção ao real, descrito com minúcia e afeto, mesmo se à distância da memória
e do sentimento de exílio que entretanto o invadira. Este sentimento, só aparentemente
resultado da sua ida para Paris, estará presente em toda a sua obra, mesmo
naquela que foi escrita após o seu regresso a Portugal.
Embora a tuberculose pulmonar
apenas se tenha manifestado depois de publicada a primeira edição do livro,
pelo que são errôneas as leituras que pretendem ver os poemas de Só à
luz daquela doença, em toda a obra de António Nobre está presente à procura de
um regresso a um passado feliz, que transfigura a realidade, poetizando-a e
aproximando-a da intimidade do poeta. Estas características da sua obra, que
refletem as influências simbolistas e decadentistas que recebeu em Coimbra e Paris, são
acompanhadas de alguma ironia amarga perante o que achava ser a agonia de
Portugal e a sua própria, particularmente na fase final da sua vida na qual as
circunstâncias críticas do seu estado de saúde contribuíram em muito para as
características da sua obra.
Em todos os seus livros (Só e
os póstumos Primeiros versos e Despedidas), bem
como no seu abundante epistolário, está presente um sentimentalismo
aparentemente simples, refletido nos temas recorrentes da sua obra: a saudade,
o exílio, a pátria e a poesia. Este sentimentalismo ganha uma dimensão mítica,
por vezes um certo visionarismo, na procura de um passado pessoal entretanto
perdido pelo desenraizamento da sua pátria ou pelo sentimento de amargura a sua
estagnação lhe causa, como se percebe no seu poema Carta a Manuel.
Na sua obra poética, António
Nobre procurou recuperar um pitoresco português ligado à vida dos simples, ao
seu vigor e à sua tragédia, pelos quais sentia uma ternura ingênua e pueril.
Nessa tentativa assume uma atitude romântica e saudosista que marcaria
profundamente a literatura portuguesa posterior, aproximando-o de figuras
literárias como Guerra Junqueiro e Almeida Garrett.
Estilisticamente, António Nobre,
recusou a elaboração convencional, a oratória e a linguagem elevada do
simbolismo do seu tempo, procurando dar à sua poesia um tom de coloquialidade,
cheio de ritmos livres e musicais, acompanhado de uma imagística rica e
original. Nesta ruptura com o simbolismo foi precursor da modernidade.
Marcantes, ainda, na sua obra são o seu pessimismo e a obsessão da morte (como
em Balada do Caixão, Ca(ro) Da(ta) Ver(mibus), Males
de Anto ou Meses depois, num cemitério), o fatalismo com a
sua predestinação para a infelicidade (como em Memória, Lusitânia
No Bairro Latino ou D. Enguiço) e o apreço pela paisagem e
pelos tipos pitorescos portugueses (como na segunda e terceira partes de António, Viagens
na Minha Terra ou no soneto Poveirinhos! Meus velhos
pescadores).
Considerada ousada para a época,
a obra de António Nobre foi lida por alguns como nacionalista e
tradicionalista. Essa leitura foi abandonada pela crítica mais recente que
reconhece não se tratar de uma obra solipsista e ensimesmada, antes vê nela a
representação de um universo interior e de um Portugal que epitomizam o sujeito
finissecular e que expressam uma crise de valores que em breve, historicamente,
traria mudanças de vulto. Na sua obra póstuma, constam Despedidas
1895-1899 (1902), que inclui um fragmento de um
poema sebastianista de intenção épica, O
Desejado, e Primeiros Versos 1882-1889(1921). A sua
vasta correspondência foi entretanto editada, acompanhada de diversos estudos
sobre a sua vida e obra. António Nobre colaborou ainda em revistas como A
Mocidade de Hoje (1883) e Boemia Nova (1889) e
encontram-se, também, algumas colaborações suas nas revistas Branco e Negro (1896-1898), A imprensa (1885-1891) e A leitura (1894-1896). Apesar do escasso número de
volumes da obra de António Nobre, ela constitui um dos grandes marcos da poesia
do século XIX e uma referência obrigatória da Literatura Portuguesa. Aquele
autor é assim, à semelhança de outros autores de obra quase única, como são
Cesário Verde e Camilo Pessanha, uma figura incontornável da poesia lusófona.
Camilo Pessanha
Camilo de Almeida Pessanha nasceu como
filho ilegítimo de Francisco António de Almeida Pessanha, um estudante de
direito de aristocracia, e Maria Espírito Santo Duarte Nunes Pereira, sua
empregada, em 7 de setembro de 1867, às 11.00 horas, na Sé Nova,Coimbra, Portugal.
O casal teria mais quatro filhos.
Tirou o curso de direito em Coimbra.
Procurador Régio em Mirandela (1892), advogado em Óbidos,
em 1894, transfere-se para Macau, onde, durante três anos, foi
professor de Filosofia Elementar no Liceu de Macau,
deixando de lecionar por ter sido nomeado, em 1900, conservador do registro
predial em Macau e depois juiz de comarca. Entre 1894 e 1915 voltou a Portugal algumas vezes, para tratamento de
saúde, tendo, numa delas, sido apresentado a Fernando Pessoa que era, como Mário de Sá-Carneiro, apreciador da sua poesia.
Publicou poemas em várias revistas e jornais, mas seu único livro Clepsidra (1920), foi publicado sem a sua
participação (pois se encontrava em Macau) por Ana de Castro Osório, a partir de autógrafos e recortes de jornais. Graças a essa
iniciativa, os versos de Pessanha se salvaram do esquecimento. Posteriormente, o filho de Ana de Castro Osório, João
de Castro Osório,
ampliou a Clepsidra original, acrescentando-lhe poemas que
foram encontrados. Essas edições foram publicadas em 1945, 1954 e 1969.
Apesar da pequena dimensão da sua
obra, é considerado um dos poetas mais importantes da língua portuguesa. Camilo Pessanha morreu no dia 1 de Março de 1926 em Macau, devido ao uso excessivo de Ópio.
Além das características simbolistas que sua
obra assume, já bem conhecidas, Camilo Pessanha antecipa alguns princípios de
tendências modernistas.
Camilo Pessanha buscou em Charles Baudelaire, proto-simbolista francês, o termo
“Clepsidra”, que elegeu como título do seu único livro de poemas, praticando
uma poética da sugestão como proposta por Mallarmé,
evitando nomear um objeto direta e imediatamente.
Por
outro lado, segundo o pesquisador da Universidade do
Porto Luís Adriano Carlos , o seu chamado "metaforismo"
entraria no mesmo rol estético do imagismo,
do inteseccionismo e do surrealismo, buscando
as relações analógicas entre significante e significado por intermédio da clivagem dinâmica dos dois planos.
O Simbolismo no Brasil
Iniciado oficialmente em 1893,
com a publicação de Missal (prosa
poética) e Broquéis, de Cruz e Souza,
considerado o maior representante do movimento no país, ao lado de Alphonsus de
Guimarães, o Simbolismo brasileiro, segundo alguns autores, não foi tão
relevante quanto o europeu. Em outras palavras, não conseguiu substituir os
cânones da literatura oficial, predominantemente realista e parnasiana.
Esse fenômeno não é difícil de
entender: a ênfase no primitivo e no inconsciente desta poesia, seu caráter
universalizante e ao mesmo tempo intimista, não respondiam às questões
nacionais.
Por outro lado, entretanto, pelas
mesmas características mencionadas, as manifestações simbolistas no Brasil,
especialmente no Sul, terra de Cruz e Souza, possuem uma aura de
"seita", com verdadeiras sociedades secretas cujos ritos, jargões e
nomes sugerem os traços essenciais do movimento (por exemplo: "Romeiros da
Estrada de São Tiago", "Magnificentes da palavra de escrita",
etc).
Movimento de cunho idealista, o
Simbolismo teve que enfrentar no Brasil a atmosfera de oposição e hostilidade
criada pelo Zeitgeist realista e positivista dominante desde 1870. O prestígio
do parnasianismo não deixou margem para que se reconhecesse o movimento
simbolista e avaliasse o seu valor e alcance, tão importantes que a sua
repercussão e influência remotas são notórias em relação à literatura
modernista. O Simbolismo foi abafado pela ideologia dominante e os adeptos do
simbolismo sofreram sob forte oposição.
Referências
Massaud,
Moisés. A Literatura Portuguesa.
Edição 34ª. São Paulo: Editora, Cultrix LTDA, 2006.
Carlos,
Luís Adriano. Poesia moderna e
dissolução. Universidade do Porto. Faculdade de Letras. 1989. Disponível
em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/2602.pdf
> Acesso em 5 nov. 2013
http://www.coladaweb.com/literatura/simbolismo>
Acesso em 5 nov. 2013
MARINA CAETANO EUGENIO NETA / 1299183445
OSWALDO FERREIRA DE ALENCAR JR. / 1299141108
PATRÍCIA CARMO SANTOS DANTAS / 5833179627
PAULO CESAR DA SILVA / 3728710005
RAFAEL PASSOS SANTOS AGUIAR / 3715670586
Gosto muito desse movimento estético chamado Simbolismo aonde o poeta Charles Baldelaire mistura a matéria com o espiritual.
ResponderExcluirEnvolvendo sentidos como: amor, ódio, o surrealismo e a morte.
Vi esse comentário e achei interessante acrescentá-lo nos comentários deste trabalho:
ResponderExcluirA importância do Simbolismo para a literatura que o seguiu pode ser bem compreendida pela análise de Mário da Silva Brito, historiador do Modernismo:
“Substituindo o Parnasianismo dos deuses olímpicos, da temática greco-romana, do ideal objetivo, descritivo, marmóreo e escultural, de tom nacional retórico, o Simbolismo, se, de um lado, não é tanto preocupado com a métrica, com a cesura, com as regras da composição rigidamente adstritas ao formalismo, invade os domínio subjetivos, elege a palavra nobre, a palavra imaculada de que falava Mallarmé, faz uma arte difícil, hermética, mística, aristocrática, preocupada com a música, a harmonia dos sons, uma arte penumbrante que era acusada de não possuir nenhum senso do nacional.”
Marina Caetano RA: 1299183445
Bom trabalho parabéns a todos.
ResponderExcluircom a estética, valorizou a realidade subjetiva do ser humano e da vida, e surgiu como resposta ao parnasianismo.
Michele Ferreira dos Anjos de Paulo RA- 1299876525
Achei que fomos razoavelmente bem em nossa apresentação, neste ultima terça-feira, em sala de aula.
ResponderExcluirEu acho que outra importância do simbolismo para nosso curso de Letras seria a valorização do inconsciente, dos estados da alma, do sonho e da loucura. Um mergulho no místico e no espiritual. Os seguidores dessa escola literária tinham a elegância "nefelibata" (habitantes das nuvens), ou seja, possuiam aspectos estranhos e extravagantes.
As obras de Cruz e Sousa, por exemplo, mostram o enfrentamento do preconceito racial que era muito mais evidente na época do que é hoje em dia porém, sem desmotiva-lo para a sua realização.
Oswaldo Ferreira de Alencar Junior RA - 1299141108
Parabéns.
ResponderExcluirOs simbolistas não acreditavam na possibilidade de a arte e a literatura poderem fazer um retrato total da realidade. Duvidaram também das explicações" positivas" da ciência, que julgava poder explicar todos os fenômenos que envolvem o homem e conduzi-lo a um caminho de progresso e fartura material. Assim os simbolistas representam um grupo social que ficou à margem do cientificismo da segunda metade do século XIX e que procurou resgatar certos valores do Romantismo varrido pelo Realismo.
Daniele Farias 0000042857, Cleusa Oliveira 4200063195, Viviane de Carvalho 3715664104.
O simbolismo começou na França, onde se sobressaíram Baudelaire, Veraline, Rimbaud e Mallarmé (fins do séc.XIX)
ResponderExcluir- Apesar de opor-se tematicamente ao Parnasianismo, na forma há semelhança entre os dois movimentos.
-No Brasil, o inicio é com “Broqueis (poesia) e Missal (poemas em prosa) de Cruz e Souza em 1893.
Os temas mais relevantes: são os mistérios do mundo e o fascínio da morte e do desconhecido os contrastes entre o real e o irreal e o dualismo humano entre a matéria e o espiritual.
As principais características são:
- Tentativa de sugerir, por meio de uma linguagem invocadora, plena de elementos sensórias (cores, sons, perfumes)
- Subjetividade e fantasias
- Concepção mística da vida
- Ênfase ao místico e ao subconsciente
- Valoriza-se a intuição
- Musicalidade nos versos
- Alguns traços do Simbolismo prenunciam o Modernismo
- Busca de correspondência entre o concreto e o abstrato; entre as diferentes esferas dos sentimentos
Segundo a nossa analise a beleza desta escola literária esta busca do dualismo do real e o irreal, do espiritual e material.
Da Silva, Paulo Cesar RA 3728710005