quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Simbolismo

Movimento essencialmente poético do fim do século XIX, o simbolismo representa uma ruptura artística radical com a mentalidade cultural do Realismo-Naturalismo, buscando fundamentalmente retomar o primado das dimensões não racionais da existência.
Para tanto, o simbolismo redescobre e redimensiona a subjetividade, o sentimento, a imaginação, a espiritualidade; busca desvendar o subconsciente e o inconsciente nas relações misteriosas e transcendentes do sujeito humano consigo próprio e com o mundo. Portanto, a fim de comunicar verbalmente o que não se diz, só lhes restava o caminho da sugestão: daí defenderem que as palavras deveriam evocar e não descrever, sugerir e não definir. Espécie de “correspondência” no sentido baudelaireano (correspondência entre o mundo material e o mundo espiritual), acabou desaguando no símbolo: não tendo nada que ver com a palavra “símbolo” no sentido tradicional (por exemplo: a flor de lis era o símbolo da nobreza, o branco era é símbolo da pureza, etc.), queria assinalar a tentativa de simbolizar por meio de metáforas polivalentes o conteúdo difuso e multitudinário do mundo interior do escritor.
Acontece, no entanto, que as vaguidades interiores são mais facilmente evocáveis pela música, graças ao seu caráter inobjetivo e adescritivo: de onde os simbolistas procurarem o apoio da música para expressar poeticamente o inefável.
No tocante à métrica, defendem o verso livre, os metros sonoros, coloridos, evocativos, com sinestesias (imagens resultantes da colaboração de todos os sentidos, como se pode ver nos seguintes versos do primeiro terceto do soneto “Correspondências”, de Baudelaire: ”Há perfumes frescos como carnes de criança./ Doces como oboés, verdes como os campos”), tudo convergindo para o ritmo, logo a musicalidade do verso. É, em suma, a busca da “poesia pura”, isenta de contágio do mundo material, criação dum mundo entrevisto na “floresta de símbolos”, utópico, apenas intuível por vias místicas ou metafísicas.
Numa visão mais ampla, tanto no campo da filosofia e das ciências da natureza quanto no campo das ciências humanas, a desconstrução das teorias racionalistas faz-se notar, seja por meio da física relativista de Einstein, da psicologia do inconsciente de Freud ou das teorias filosóficas de Schopenhauer e de Friedrich Nietzsche.
Assim, o surgimento do simbolismo por um lado reflete a grande crise dos valores racionalistas da civilização burguesa, no contexto da virada do século XIX para o século XX, e por outro inicia a criação de novas propostas estéticas precursoras da arte da modernidade.

Origens do Simbolismo
Ao longo da década de 1890, desenvolveu-se na França um movimento estético a princípio apelidado de "decadentismo" e depois "Simbolismo". Por muitos aspectos ligado ao Romantismo e tendo berço comum ao Parnasianismo ("Parnasse Contemporain", 1866), o Simbolismo gerou-se quando escritores passaram a considerar que o Positivismo de Augusto Comte e o demasiado uso da ciência e do ateísmo (procedimentos do Realismo) não conseguiam expressar completamente o que acontecia com o homem e a Natureza.
A França foi o berço do Simbolismo, que se manifestou no satanismo e no spleen de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire; no mistério e na destruição da linguagem linear de Um lance de Dados e de Tardes de um Fauno de Stéphane Mallarmé; no marginalismo de Outrora e Agora, de Paul Verlaine e ainda no amoralismo de Uma Temporada no Inferno, de Jean Nicolas Rimbaud. Segundo algumas fontes, Edgar Allan Poe é considerado o precursor desse movimento, por ter influenciado nas obras de Baudelaire.
O Simbolismo em Portugal
Com a publicação de Oaristos, de Eugenio de Castro, em 1890, inicia-se oficialmente o Simbolismo português, durando até 1915, época do surgimento da geração Orpheu, que desencadeia a revolução modernista no país, em muitos aspectos baseada nas conquistas da nova estética.
Conhecidos como adeptos do Nefelibatismo (espécie de adaptação portuguesa do Decadentismo e do Simbolismo francês), e, portanto como nefelibatas (pessoas que andam com a cabeça nas nuvens), os poetas simbolistas portugueses vivenciam um momento múltiplo e vário, de intensa agitação social, política, cultural e artística. Com o episódio do Ultimatum inglês, aceleram-se as manifestações nacionalistas e republicanas, que culminarão com a proclamação da República, em 1910.
Portanto, os principais autores desse estilo em Portugal seguem linhas diversas, que vão do esteticismo de Eugênio de Castro ao nacionalismo de Antônio Nobre e outros, até atingirem maioridade estilística com Camilo Pessanha: o mais importante poeta simbolista português. 

Principais autores e obras
Além de Raul Brandão, um dos raros escritores de prosa simbolista, na verdade prosa poética, representada pela trilogia que compreende as obras A farsa, Os pobres e HúmusEugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha são os poetas mais expressivos do simbolismo em Portugal.
Eugênio de Castro
Nasceu em Coimbra, em 1869. Por volta de 1889 formou-se em Letras pela Universidade de Coimbra e mais tarde veio a lecionar nessa faculdade. Funda a revista "Os Insubmissos" com João Menezes e Francisco Bastos ainda nos últimos anos da sua licenciatura, mais propriamente em 1889.
Colaborou com a revista que fundou e com a revista "Boémia nova", ambas seguidoras do Simbolismo Francês. Teve também colaboração em publicações periódicas, nomeadamente nas revistas Atlântida (1915-1920), Ave azul (1899-1900),Contemporânea (1915-1926), nas 1ª e 2ª séries da Ilustração Portuguesa Illustração Portugueza (1884-1890) Illustração portugueza (iniciada em 1903). Conhecem-se igualmente colaborações suas nas revistas Ilustração (iniciada em 1926), A imprensa (1885-1891), A leitura (1894-1896), A semana de Lisboa (1893-1895) e na revista Serões (1901-1911). Em 1890 entrou para a história da literatura portuguesa com o lançamento do livro de poemas "Oaristos", marco inicial do Simbolismo em Portugal. 
A obra de Eugênio de Castro pode ser dividida em duas fases: na primeira, a fase simbolista, que corresponde a sua produção poética até o fim do século XIX, Eugênio de Castro apresenta algumas características da Escola Simbolista, como o uso de rimas novas e raras, novas métricas, sinestesias, aliterações e vocabulário mais rico e musical.
Na segunda fase ou neoclássica, que corresponde aos poemas escritos já no século XX, vemos um poeta voltado à Antiguidade Clássica e ao passado português, revelando um certo saudosismo, característico das primeiras décadas do século XX em Portugal.

Antônio Nobre
Antônio Nobre referindo-se ao seu único livro publicado em vida,  (1892), declara que é o livro mais triste que há em Portugal. Apesar disso, e de ser real o sentimento de tristeza e de exílio que perpassa em toda a sua obra, ela aparece marcada pela memória de uma infância feliz no norte de Portugal e pelo relembrar das paisagens e das gentes que conheceu no Douro interior e no litoral português a norte do Porto, onde passou na infância e juventude, e em Coimbra, onde começou estudos de Direito.
Na sua poesia concede grande atenção ao real, descrito com minúcia e afeto, mesmo se à distância da memória e do sentimento de exílio que entretanto o invadira. Este sentimento, só aparentemente resultado da sua ida para Paris, estará presente em toda a sua obra, mesmo naquela que foi escrita após o seu regresso a Portugal.
Embora a tuberculose pulmonar apenas se tenha manifestado depois de publicada a primeira edição do livro, pelo que são errôneas as leituras que pretendem ver os poemas de  à luz daquela doença, em toda a obra de António Nobre está presente à procura de um regresso a um passado feliz, que transfigura a realidade, poetizando-a e aproximando-a da intimidade do poeta. Estas características da sua obra, que refletem as influências simbolistas e decadentistas que recebeu em Coimbra e Paris, são acompanhadas de alguma ironia amarga perante o que achava ser a agonia de Portugal e a sua própria, particularmente na fase final da sua vida na qual as circunstâncias críticas do seu estado de saúde contribuíram em muito para as características da sua obra.
Em todos os seus livros ( e os póstumos Primeiros versos e Despedidas), bem como no seu abundante epistolário, está presente um sentimentalismo aparentemente simples, refletido nos temas recorrentes da sua obra: a saudade, o exílio, a pátria e a poesia. Este sentimentalismo ganha uma dimensão mítica, por vezes um certo visionarismo, na procura de um passado pessoal entretanto perdido pelo desenraizamento da sua pátria ou pelo sentimento de amargura a sua estagnação lhe causa, como se percebe no seu poema Carta a Manuel.
Na sua obra poética, António Nobre procurou recuperar um pitoresco português ligado à vida dos simples, ao seu vigor e à sua tragédia, pelos quais sentia uma ternura ingênua e pueril. Nessa tentativa assume uma atitude romântica e saudosista que marcaria profundamente a literatura portuguesa posterior, aproximando-o de figuras literárias como Guerra Junqueiro e Almeida Garrett.
Estilisticamente, António Nobre, recusou a elaboração convencional, a oratória e a linguagem elevada do simbolismo do seu tempo, procurando dar à sua poesia um tom de coloquialidade, cheio de ritmos livres e musicais, acompanhado de uma imagística rica e original. Nesta ruptura com o simbolismo foi precursor da modernidade. Marcantes, ainda, na sua obra são o seu pessimismo e a obsessão da morte (como em Balada do CaixãoCa(ro) Da(ta) Ver(mibus)Males de Anto ou Meses depois, num cemitério), o fatalismo com a sua predestinação para a infelicidade (como em MemóriaLusitânia No Bairro Latino ou D. Enguiço) e o apreço pela paisagem e pelos tipos pitorescos portugueses (como na segunda e terceira partes de AntónioViagens na Minha Terra ou no soneto Poveirinhos! Meus velhos pescadores).
Considerada ousada para a época, a obra de António Nobre foi lida por alguns como nacionalista e tradicionalista. Essa leitura foi abandonada pela crítica mais recente que reconhece não se tratar de uma obra solipsista e ensimesmada, antes vê nela a representação de um universo interior e de um Portugal que epitomizam o sujeito finissecular e que expressam uma crise de valores que em breve, historicamente, traria mudanças de vulto. Na sua obra póstuma, constam Despedidas 1895-1899 (1902), que inclui um fragmento de um poema sebastianista de intenção épica, O Desejado, e Primeiros Versos 1882-1889(1921). A sua vasta correspondência foi entretanto editada, acompanhada de diversos estudos sobre a sua vida e obra. António Nobre colaborou ainda em revistas como A Mocidade de Hoje (1883) e Boemia Nova (1889) e encontram-se, também, algumas colaborações suas nas revistas Branco e Negro (1896-1898), A imprensa (1885-1891) e A leitura (1894-1896). Apesar do escasso número de volumes da obra de António Nobre, ela constitui um dos grandes marcos da poesia do século XIX e uma referência obrigatória da Literatura Portuguesa. Aquele autor é assim, à semelhança de outros autores de obra quase única, como são Cesário Verde e Camilo Pessanha, uma figura incontornável da poesia lusófona.

Camilo Pessanha
Camilo de Almeida Pessanha nasceu como filho ilegítimo de Francisco António de Almeida Pessanha, um estudante de direito de aristocracia, e Maria Espírito Santo Duarte Nunes Pereira, sua empregada, em 7 de setembro de 1867, às 11.00 horas, na Sé Nova,Coimbra, Portugal. O casal teria mais quatro filhos.
Tirou o curso de direito em Coimbra. Procurador Régio em Mirandela (1892), advogado em Óbidos, em 1894, transfere-se para Macau, onde, durante três anos, foi professor de Filosofia Elementar no Liceu de Macau, deixando de lecionar por ter sido nomeado, em 1900, conservador do registro predial em Macau e depois juiz de comarca. Entre 1894 e 1915 voltou a Portugal algumas vezes, para tratamento de saúde, tendo, numa delas, sido apresentado a Fernando Pessoa que era, como Mário de Sá-Carneiro, apreciador da sua poesia.
Publicou poemas em várias revistas e jornais, mas seu único livro Clepsidra (1920), foi publicado sem a sua participação (pois se encontrava em Macau) por Ana de Castro Osório, a partir de autógrafos e recortes de jornais. Graças a essa iniciativa, os versos de Pessanha se salvaram do esquecimento. Posteriormente, o filho de Ana de Castro Osório, João de Castro Osório, ampliou a Clepsidra original, acrescentando-lhe poemas que foram encontrados. Essas edições foram publicadas em 1945, 1954 e 1969.
Apesar da pequena dimensão da sua obra, é considerado um dos poetas mais importantes da língua portuguesa. Camilo Pessanha morreu no dia 1 de Março de 1926 em Macau, devido ao uso excessivo de Ópio.
 Além das características simbolistas que sua obra assume, já bem conhecidas, Camilo Pessanha antecipa alguns princípios de tendências modernistas.
Camilo Pessanha buscou em Charles Baudelaire, proto-simbolista francês, o termo “Clepsidra”, que elegeu como título do seu único livro de poemas, praticando uma poética da sugestão como proposta por Mallarmé, evitando nomear um objeto direta e imediatamente.
Por outro lado, segundo o pesquisador da Universidade do Porto Luís Adriano Carlos , o seu chamado "metaforismo" entraria no mesmo rol estético do imagismo, do inteseccionismo e do surrealismo, buscando as relações analógicas entre significante e significado por intermédio da clivagem dinâmica dos dois planos.

O Simbolismo no Brasil
Iniciado oficialmente em 1893, com a publicação de Missal (prosa poética) e Broquéis, de Cruz e Souza, considerado o maior representante do movimento no país, ao lado de Alphonsus de Guimarães, o Simbolismo brasileiro, segundo alguns autores, não foi tão relevante quanto o europeu. Em outras palavras, não conseguiu substituir os cânones da literatura oficial, predominantemente realista e parnasiana.
Esse fenômeno não é difícil de entender: a ênfase no primitivo e no inconsciente desta poesia, seu caráter universalizante e ao mesmo tempo intimista, não respondiam às questões nacionais.
Por outro lado, entretanto, pelas mesmas características mencionadas, as manifestações simbolistas no Brasil, especialmente no Sul, terra de Cruz e Souza, possuem uma aura de "seita", com verdadeiras sociedades secretas cujos ritos, jargões e nomes sugerem os traços essenciais do movimento (por exemplo: "Romeiros da Estrada de São Tiago", "Magnificentes da palavra de escrita", etc).
Movimento de cunho idealista, o Simbolismo teve que enfrentar no Brasil a atmosfera de oposição e hostilidade criada pelo Zeitgeist realista e positivista dominante desde 1870. O prestígio do parnasianismo não deixou margem para que se reconhecesse o movimento simbolista e avaliasse o seu valor e alcance, tão importantes que a sua repercussão e influência remotas são notórias em relação à literatura modernista. O Simbolismo foi abafado pela ideologia dominante e os adeptos do simbolismo sofreram sob forte oposição.


Referências
Massaud, Moisés. A Literatura Portuguesa. Edição 34ª. São Paulo: Editora, Cultrix LTDA, 2006.
Carlos, Luís Adriano. Poesia moderna e dissolução. Universidade do Porto. Faculdade de Letras. 1989. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/2602.pdf > Acesso em 5 nov. 2013

http://www.coladaweb.com/literatura/simbolismo> Acesso em 5 nov. 2013

MARINA CAETANO EUGENIO NETA / 1299183445
OSWALDO FERREIRA DE ALENCAR JR. / 1299141108
PATRÍCIA CARMO SANTOS DANTAS / 5833179627
PAULO CESAR DA SILVA / 3728710005

RAFAEL PASSOS SANTOS AGUIAR / 3715670586

6 comentários:

  1. Gosto muito desse movimento estético chamado Simbolismo aonde o poeta Charles Baldelaire mistura a matéria com o espiritual.
    Envolvendo sentidos como: amor, ódio, o surrealismo e a morte.

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  2. Vi esse comentário e achei interessante acrescentá-lo nos comentários deste trabalho:

    A importância do Simbolismo para a literatura que o seguiu pode ser bem compreendida pela análise de Mário da Silva Brito, historiador do Modernismo:
    “Substituindo o Parnasianismo dos deuses olímpicos, da temática greco-romana, do ideal objetivo, descritivo, marmóreo e escultural, de tom nacional retórico, o Simbolismo, se, de um lado, não é tanto preocupado com a métrica, com a cesura, com as regras da composição rigidamente adstritas ao formalismo, invade os domínio subjetivos, elege a palavra nobre, a palavra imaculada de que falava Mallarmé, faz uma arte difícil, hermética, mística, aristocrática, preocupada com a música, a harmonia dos sons, uma arte penumbrante que era acusada de não possuir nenhum senso do nacional.”
    Marina Caetano RA: 1299183445

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  3. Bom trabalho parabéns a todos.
    com a estética, valorizou a realidade subjetiva do ser humano e da vida, e surgiu como resposta ao parnasianismo.

    Michele Ferreira dos Anjos de Paulo RA- 1299876525

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  4. Achei que fomos razoavelmente bem em nossa apresentação, neste ultima terça-feira, em sala de aula.
    Eu acho que outra importância do simbolismo para nosso curso de Letras seria a valorização do inconsciente, dos estados da alma, do sonho e da loucura. Um mergulho no místico e no espiritual. Os seguidores dessa escola literária tinham a elegância "nefelibata" (habitantes das nuvens), ou seja, possuiam aspectos estranhos e extravagantes.
    As obras de Cruz e Sousa, por exemplo, mostram o enfrentamento do preconceito racial que era muito mais evidente na época do que é hoje em dia porém, sem desmotiva-lo para a sua realização.
    Oswaldo Ferreira de Alencar Junior RA - 1299141108

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  5. Parabéns.
    Os simbolistas não acreditavam na possibilidade de a arte e a literatura poderem fazer um retrato total da realidade. Duvidaram também das explicações" positivas" da ciência, que julgava poder explicar todos os fenômenos que envolvem o homem e conduzi-lo a um caminho de progresso e fartura material. Assim os simbolistas representam um grupo social que ficou à margem do cientificismo da segunda metade do século XIX e que procurou resgatar certos valores do Romantismo varrido pelo Realismo.

    Daniele Farias 0000042857, Cleusa Oliveira 4200063195, Viviane de Carvalho 3715664104.

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  6. O simbolismo começou na França, onde se sobressaíram Baudelaire, Veraline, Rimbaud e Mallarmé (fins do séc.XIX)
    - Apesar de opor-se tematicamente ao Parnasianismo, na forma há semelhança entre os dois movimentos.
    -No Brasil, o inicio é com “Broqueis (poesia) e Missal (poemas em prosa) de Cruz e Souza em 1893.
    Os temas mais relevantes: são os mistérios do mundo e o fascínio da morte e do desconhecido os contrastes entre o real e o irreal e o dualismo humano entre a matéria e o espiritual.

    As principais características são:

    - Tentativa de sugerir, por meio de uma linguagem invocadora, plena de elementos sensórias (cores, sons, perfumes)
    - Subjetividade e fantasias
    - Concepção mística da vida
    - Ênfase ao místico e ao subconsciente
    - Valoriza-se a intuição
    - Musicalidade nos versos

    - Alguns traços do Simbolismo prenunciam o Modernismo
    - Busca de correspondência entre o concreto e o abstrato; entre as diferentes esferas dos sentimentos
    Segundo a nossa analise a beleza desta escola literária esta busca do dualismo do real e o irreal, do espiritual e material.
    Da Silva, Paulo Cesar RA 3728710005

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